Particularmente a Rede Record é o canal que mais tem potencial para crescer. É uma emissora, que como nenhuma outra, sabe falar com o povo e para o povo. Isso é demonstrado nos apresentadores Rodrigo Faro, Chris Flores, Geraldo Luís, Marcos Mion, Sabrina Sato e etc.
Mas como vemos a audiência vem caindo de forma assustadora e o posto de vice-líder vem constantemente sendo ameaçado pelo SBT, que já foi o segundo colocado e quer retomar a posição.
Para evitar uma decadência geral e recuperar a Record de anos atrás, aí vão alguns erros, que segundo o blog, precisam ser revistos.
••• JORNALISMO EM EXCESSO:
A emissora viu a audiência nas alturas quando resolveu priorizar a área jornalística. Sob o efeito exacerbado otimista, hoje, o canal conta com pouco mais de 60% da programação dedicada ao jornalismo, seja telejornais ou noticiários ao estilo Cidade Alerta, comandado por Marcelo Resende.
Tudo tem que ser feito com moderação, pois se não, aos olhos dos telespectadores, se torna enjoativo, chato e apelativo. Conclusão: tudo é afetado. A emissora é afetada pois se associa o excesso de determinado assunto ao cronograma da TV, causando um desgaste geral, fato comprovado nos dias atuais pela Record.
Jornalismo, claro, é essencial. Mas nada que se torne cansativo.
••• SENSACIONALISMO:
Balanço Geral e Domingo Show são exemplos de um sensacionalismo desnecessário e causador de quedas na audiência. É peça chave na televisão, até dá um ar de ''quero mais'' quando uma emissora utiliza da arma sensacionalista. Mas aí vem a questão do excesso novamente, o que acaba atrapalhando. Um exemplo: já cheguei a ver o Geraldo Luís anunciar uma reportagem às 12:00, aguçar a curiosidade do público e a reportagem ir de fato ao ar as 14:30, ou até mesmo a proeza de chegar próximo ao fim do programa e anunciar que a matéria será exibida no dia seguinte. Conclusão: o que era para atrair audiência, acaba ocorrendo o oposto.
A Record precisa maneirar um pouco nesta questão.
••• MUDANÇAS:
As trocas de apresentadores ou mudanças no formato de determinado programa é típico na Record.
A TV é como se fosse uma companheira que faz parte diariamente da rotina do público. Quando acontece alterações, logicamente as pessoas sentem e notam. E estranham. Um exemplo recente é o Hoje em Dia, que estacionou na faixa dos 4-5 pontos de audiência. No afã de querer subir esses números, resolve-se pôr 3 novos apresentadores no lugar do trio antigo. O público é o primeiro a sentir. Por enquanto a audiência nem subiu nem caiu, manteve-se, o que reforça a estabilidade que o programa conquistou nas manhãs dos lares brasileiros. Se a audiência despencar, será um problema. Demite-se os 3 recém-empossados e volta com o trio parada dura que por anos segurou as manhãs da Record de forma majestosa?
A resposta virá do público.
Mudanças assim são perigosíssimas. Deve acontecer de forma regulada e não abrupta, como o Hoje em Dia.
Aguardemos.
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