domingo, 26 de fevereiro de 2017

Análise das emissoras

Você certamente já deu uma passeada com o controle remoto pelas nossas 05 maiores emissoras de televisão: Globo, Record, SBT, Band e RedeTV. 
Vamos às análises. 

REDE GLOBO: é uma emissora que procura agradar todo tipo de público e investe pesado em uma programação diversificada. Esporte, jornalismo, dramaturgia, filmes, entretenimento você encontra na medida certa. 
Ponto forte: novelas. São as maiores audiências da emissora, ultrapassando facilmente os 20/25 pontos, chegando a beirar os 35. Não tem pra ninguém no quesito. 
Ponto negativo: ausência de liberdade. Não se vê na Globo uma liberdade real dos apresentadores como se vê nas demais concorrentes, especialmente SBT e Record. Há uma liberdade, mas ainda assim é nítido que não passa de uma ''liberdade forçada e ensaiada''. Isso é ruim e o público percebe. Outro ponto negativo é a ausência de uma concorrente à altura, deixando em um patamar egocêntrico e até acomodado a maior emissora do Brasil, podando eventuais investimentos extras.

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REDE RECORD: é uma emissora que vem tentando agradar o máximo possível às classes C e D, com programas popularescos e pautas correlacionadas a atividades que pertencem às classes citadas. Sem dúvidas, é a emissora que mais cresceu nos últimos anos, desbancando a ex vice líder, SBT e assumindo seu lugar no posto. Hoje é a segunda emissora mais vista do país. 
Ponto forte: jornalismo. Se trata da maior audiência do canal, que vem investindo maciçamente no setor. A programação é composta por mais de 50% destinada a jornais, noticiários e afins. O Ibope corresponde sempre positivamente. 
Ponto negativo: sensacionalismo. Programas que apelam para a emoção estão em alta na Record. Em exagero, isso pode se tornar uma dor de cabeça para a emissora, uma vez que o formatado demasiadamente enjoa e sempre é igual, pode afastar seu público consideravelmente. 

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SBT: uma emissora que conquistou a simpatia do público. Os números mostram que é o canal mais bem aceito e mais querido pelo telespectador. Emissora que mantém a característica da alegria e descontração sempre presentes em sua programação. Com o maior apresentador do Brasil no comando, o SBT possui público fiel e já conquistou uma identidade própria. 
Ponto forte: programação infantil e humorística. Bom Dia e CIA, Programa do Ratinho, A Praça é Nossa, Programa Silvio Santos e outros sempre rendem uma excelente audiência ao SBT, além de suas séries congeladas, como Eu, a Patroa e as Crianças. Apesar de uma programação que parou no tempo e foi tomada pelas reprises, o SBT soube cativar seu público através destes programas. 
Ponto negativo: jornalismo. Ao contrário de sua principal concorrente Record, o SBT ainda não se firmou no quesito. Telejornais fora de mão, jornalistas reprovados pelo público e um formato ultrapassado tem deixado o setor com baixa audiência e pouca credibilidade. 

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BAND: quarta maior emissora do país, a Bandeirantes ou Band, encontrou no esporte sua maior fonte de renda e audiência. Com uma programação voltada ao setor, pode ser considerada a SporTV da televisão aberta. 
Ponto forte: esporte. Programas com Renata Fan, Milton Neves e outros, dedicados a comentários esportivos, previsões, análises e afins, fazem parte de 40% da pauta diária do canal, além das exibições de jogos de futebol da série A, que sempre garantem ótima audiência. Outro ponto que vale a pena citar é o programa MasterChef que chegou para ficar e frequentemente atinge 8 pontos, que para padrões Bandianos, é algo extraordinário. 
Ponto negativo: ausência de programas de entretenimento. Não há hoje na Band um programa de auditório, nem mesmo um apresentador de peso. A emissora parece não investir no setor, o que descredita muito o potencial do canal. 

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REDETV: canal jovem e que em pouco tempo se firmou como a quinta maior emissora do Brasil. Com um time, que para a idade, já é considerado alto: Sonia Abrão, Nelson Rubens, João Kleber e Luciana Gimenez são alguns dos recentes nomes de uma emissora que tem tudo para ser mais do que é hoje, mas parece não encontrar a fórmula mágica.
Ponto forte: celebridades. A emissora tem diversos programas na área: A Tarde é Sua com Sonia Abrão (maior audiência diária do canal), SuperPop e TV Fama são alguns. Se encontrou como uma emissora das fofocas do mundo artístico. A audiência é percebida. Hoje a marca da RedeTV pode ser considerada esta. 5 a 8 horas por dia se dedica ao noticiário de celebridades, novelas e afins. 
Ponto negativo: excesso de publicidade e venda de horários. Acaba um programa, entra a Igreja X. Acaba outro, entra a Igreja Y. Acaba outro, entra propagandas da marca Z. De fato há uma excessiva carga horária que estragam a programação da RedeTV, e quase sempre, são responsáveis por entregar uma audiência fraquinha ao programa sequente. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Sobre ciências humanas

À todos nós, graduandos de História, Filosofia, Ciências Sociais, Antropologia e afins. 


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Há 21 anos, ETs teriam agitado a vida da cidade mineira de Varginha

Às seis horas da tarde do dia 20 de janeiro de 1996, há exatos 21 anos, a cidade de Varginha, em Minas Gerais, foi acometida por um fortíssimo temporal de granizo que deixou boa parte do município sem energia elétrica e derrubou diversas árvores. Este seria só um dia estranhamente chuvoso, não fossem relatos de estranhos acontecimentos horas antes da chuva e nos dias anteriores ao temporal.
Uma semana antes, no dia 13 de janeiro, o empresário e piloto de avião Carlos de Sousa afirma ter visto um OVNI (Objeto Voador Não Identificado) cruzar a Rodovia Fernão Dias e se chocar com o solo. Ao chegar no local da queda, como ele relatou a ufólogos que foram a Varginha investigar o caso, foi impedido por militares de se aproximar.
Já no dia 20 de janeiro, um casal de fazendeiros que morava a dez quilômetros da cidade afirmou ter ouvido grande agitação entre os animais da propriedade, nas primeiras horas do dia. Ao olhar pela janela, o homem e a mulher teriam visto uma nave em forma de submarino sobrevoando o pasto e expelindo fumaça no céu.
Os eventos estranhos continuaram. Às 10h30 do dia 20 de janeiro, três testemunhas viram oficiais do Corpo de Bombeiros de Varginha saindo da vegetação de um barranco no bairro Jardim Andere carregando uma criatura envolta numa rede. Depois, o ser teria sido colocado num caixote coberto com lona e seguiu viagem num caminhão do exército rumo à Escola de Sargento das Armas (ESA), no município vizinho Três Corações. O que aconteceu a seguir não se sabe. Alguns ufólogos afirmam que a criatura foi encaminhada ao campus da Unicamp, em Campinas. A universidade e a ESA negam terem recebido qualquer ser extraterrestre em suas propriedades.
O fato mais conhecido do Incidente de Varginha aconteceu no mesmo dia, cinco horas depois da suposta primeira captura. Três garotas atravessavam um terreno baldio no mesmo bairro em que o ser teria sido capturado pelos bombeiros, quando avistaram uma criatura agachada rente ao muro, olhando para elas com expressão assustada. As garotas correram, em pânico. Em seus relatos, as três foram unânimes na descrição do que viram: um bicho com cabeça grande, careca e com três saliências, olhos enormes e vermelhos e pele marrom, de aspecto oleoso.
Em uma reportagem feita pela emissora RedeTV!, uma das moças que avistou a criatura, Kátia Andrade Xavier, instigou ainda mais os ufólogos que estudam o caso. Perguntada pelo repórter se prestou depoimento sobre o caso, ela respondeu: “Nunca fui procurada. Também tem coisas que eu não posso falar, me pronunciar ou dizer muito a respeito. Falo até onde posso. Tem coisas na vida da gente que não podem ser abertas. Prefiro ficar reservada, porque não posso falar”.
Nas primeiras horas da noite do dia 20 de janeiro, quando a tempestade já caía sobre Varginha, testemunhas (incluindo um enfermeiro) disseram que policiais militares deram entrada no Hospital Regional da cidade com uma criatura com características físicas semelhantes às descritas pelas garotas. O destino desta criatura capturada também é misterioso.

Em Varginha, há uma praça com uma caixa d'água em formato de nave espacial (Foto: Divulgação/Prefeitura de Varginha)










O que se sabe é que o policial militar Marco Eli Chereza, que participou da suposta captura da segunda criatura, apareceu em casa com dores nas costas e um pequeno tumor em uma das axilas, alguns dias depois do Incidente de Varginha. O nódulo foi retirado por um médico de plantão no quartel em que ele servia, segundo o próprio policial contou à família. Em entrevista à revista UFO, a irmã de Chereza, Marta Antônio Tavares, disse que ele foi internado dias depois, apresentando febre e paralisia. A família era quase sempre barrada quando tentava visitá-lo no hospital.
Vinte e seis dias depois do Incidente de Varginha, Chereza morreu no hospital. O delegado responsável pelo IPM (Inquérito Policial Militar) do caso não conseguiu acesso à necropsia do soldado. Somente um ano depois, leu os documentos, que revelavam em breves palavras que Chereza morreu em decorrência de uma infecção generalizada.
Por fim, o fato que encerra a estranha série de acontecimentos em Varginha é a morte de animais de três espécies no zoológico da cidade, entre fevereiro e abril do mesmo ano. As jaguatiricas, antas e veados-monteiro morreram misteriosamente, do dia para a noite. Um exame detectou uma substância tóxico-cáustica não identificada nas carcaças de todos os animais mortos, que também estavam com os intestinos necrosados ou em avançado estado de decomposição.
Conclusão
O Inquérito Policial Militar aberto para investigar o caso foi encerrado um ano depois com uma conclusão controversa: a criatura avistada pelas três garotas seria, na verdade, um morador da cidade com problemas mentais, que costumava andar agachado, era mudo e morava na mesma rua do terreno baldio em que o ser teria sido avistado pelas garotas. Em entrevista ao EPTV, programa da Rede Globo em Minas Gerais, Kátia Andrade Xavier nega que isso seja verdade e afirma que conhecia o Mudinho, como o homem era popularmente conhecido, e o reconheceria se a criatura que viu fosse realmente ele.
O inquérito não cita a suposta primeira captura, feita pelo Corpo de Bombeiros, ou o ser que teria sido encaminhado ao Hospital Regional de Varginha.
O Superior Tribunal Militar arquivou o IPM, alegando falta de evidências que justificassem investigação mais detalhada.