segunda-feira, 22 de maio de 2017

Segure a insegurança. molde-a, mas não se obceque

Perdemos amigos, romances e até oportunidades devido a uma senhora chamada insegurança - ou segurança demais - os dois extremos são altamente prejudiciais a qualquer ser humaninho. 

Na amizade, é meu ponto fraco. Não consigo ser eu em um primeiro, segundo, terceiro.... momento, e por aí vai. E isso é ruim. A pessoa percebe que você se fecha, que você vai até a página 2 com ela, e logo, o descarta como amigo. Claro que você não se abrir de uma vez nos primeiros momentos de uma amizade, mas é preciso ser flexível quanto ao seu jeito de ser e de se comportar. Reclusão demais é sinal de afastamento, até involuntário, tanto seu, quanto do amigo. 
Não economize palavras, gestos. Reciprocidade escandalosa é bom e todo mundo gosta. Parece que alguns têm medo de demonstrar o recíproco para o outro, por x fatores. 

A dica é se esforçar para ser no mínimo um amigo iniciante interessado em participar, chamar, convidar, despertar o interesse no outro. Afinal, ninguém é gênio da lâmpada para adivinhar o que o outro quer, sente, pensa, faz... 
A dica é seja intenso. Intensidade. Sempre. Em todos os momentos. Não deixe um início de amizade se perder por conta de uma futilidade em não saber lidar com você mesmo, porque no final, toda essa reclusão é uma incompreensão de nós mesmos. 
Seja seguro. Não demais, mas na moderação.
E claro, espere a reciprocidade. Tem? Vá em frente com tudo!

Aqui jaz PT e PSDB

Nas últimas eleições temos presenciado uma polarização sistemática entre os dois maiores partidos do Brasil: PT e PSDB. Se antes só o primeiro estava manchado perante a opinião pública, agora, os tucanos entram para este roll. Figuras carimbadas como Alckmin e Serra, ambos citados na operação Lava-Jato, não têm a menor chance de disputarem as eleições ano que vem. O pior é Aécio Neves. Uma verdadeira bomba atômica caiu sobre o colo do senador mineiro, com os áudios, ou seja, provas concretas de que ele agiu de muita má fé. 

Vejamos bem. Os seres políticos popularmente mais conhecidos dos partidos (lê-se Dilma, Lula, Aécio, Alckmin e Serra) envolvidos em corrupção e altamente denegridos. 

Nos resta, eleitoralmente falando, Marina Silva, João Doria e Jair Bolsonaro. 

O último dispensa comentários, embora cresce assustadoramente. O prefeito de São Paulo vem se destacando e ganhando minha admiração, embora acredito que ele deva se desfiliar do PSDB. Marina, cabo eleitoral fortíssima, também leva vantagem com essa corrupção generalizada. 

Só sei que PT e PSDB não serão os mesmos em 2018. Fragilizados, quase decapitados. Hora de ganharem força partidos nanicos (Luciana Genro, Marina, Bolsonaro e Ciro Gomes agradecem) e discursos extremistas, de soluções rápidas. 

Vamos aguardar o desenrolar do cenário eleitoral. Torço muito por essa despolarização petista e tucana. Mas com as pessoas certas. 


domingo, 7 de maio de 2017

Marina presidente?

Diante de um cenário com desconfiança política generalizada, sobretudo dos partidos tradicionais, eis que surge um nome forte: Marina Silva. 
A candidata que adquiriu incríveis 20 e 22 milhões de votos respectivamente em 2010 e 2014, o que não é para qualquer um, diga-se, é figura distante da corrupção, do tradicionalismo partidário e de tudo que possa manchar seu nome. É um grande potencial em ascensão. Pode surpreender e surpreender muito!
Marina esteve, em 2014, com 51% de intenção de votos no primeiro turno, e só caiu bruscamente graças a uma campanha difamatória do PT na televisão. 
Os ventos sopram a seu favor. Seria a hora de Marina? Seria a hora de termos a primeira presidente negra do Brasil?